O Ishin Ishi

Nome do Personagem: Toshiro Yamamoto
Idade: 30 anos
Origem (local de nascimento): Tokyo, porém a família vinha de Satsume.
Arquétipo: O Ishin Ishi - Hitokiri

Avatar (nome do personagem/origem): Imagem meramente ilustrativa
Fichas e Progressão de personagens Bf5b9cd58d6636d32cade6cc3598fd37ddecb97a_hq

Conceito:
Toshiro é um samurai a serviço do Daimyo de Satsume, apoiador do Imperador Meiji e luta contra o Xogunato. O poder deve retornar às mãos do Imperador e expulsar dos estrangeiros que trazem a mácula ao Império Meiji. Passado o ponto em que Toshiro aceita negociar, agora ele é um retalhador de homens, removendo as barreiras que impedem o Imperador de assumir seu devido lugar. Ciente dos riscos de sua profissão ele leva uma vida quase dupla em que tem que cuidar das propriedades da família e em outros momentos luta contra as forças estrangeiras que tentam controlar o país. Fazer tudo isso seguindo o código dos samurais é difícil. Ser samurai é:
+ ter uma obrigação com a justiça, o sacrifício em relação ao trabalho, a perseverância e a persistência;
+ construir uma visão de futuro que aliada ao conhecimento levam as decisões mais sábias;
+ a melhoria contínua para ser melhor hoje do que fui ontem e então amanhã ser melhor que hoje;
+ o desprendimento para fazer valer o interesse do grupo e não do indivíduo já que as necessidades de muitos se sobre põe à necessidade de um;
+ cada trabalho engrandece o caráter de todos;
+ a atitude mental para ter autoconhecimento e autoconfiança no momento de tomar decisões em situações de crise, de vida ou morte;
+ a confiança de que as pessoas são boas;
+ as habilidades devem ser escondidas para não nos vangloriarmos delas, surgirão no momento estratégico específico;
+ confiar em sua intuição;
+ a harmonia na vida.

Background:
Em uma carta com o título: minha família.

A família Yamamoto, da região de Satsume, sempre apoiou o Imperador e lutou contra o Xogunato. A honra da família é muito importante e os samurais são servos d justiça do Imperador. Aprendi da maneira mais difícil o que é ter honra e o que devemos fazer. Porém em algumas situações homens sem honra podem vencer os honrados. Essa mácula não pode atingir o Imperador, mas um homem como eu está disposto a carregar essa mácula pelos fatos de minha vida. Quando tinha 15 anos vi meu tio ser atacado por um estrangeiro sem honra que o atacou enquanto ele fazia um cumprimento antes da batalha. Meu pai foi mais rápido e desviou do golpe, mas o estrangeiro jogou areia em seus olhos e o matou. Ele também matou minha mãe sem ser uma guerreira, porém eu já sabia usar a minha espada e o cortei em um só golpe que havia aprendido com mestre Kawakami Gensai. Naquele dia sabia que deveria seguir os passos de meu pai e servir ao Daimyo de Satsume, ao do Imperador para lutar contra essas pessoas terríveis. Já que os interesses de muitos se sobrepõe ao interesse de apenas um, expulsar os estrangeiros seria mais demorado do que desejava e havia necessidade do desprendimento.

Aprendi que há mais de uma forma de lutar, além de usar a espada devemos usar a mente. Como eu já estava maculado por ter vencido o estrangeiro sem fazer o cumprimento adequado também aceitei fazer o serviço sujo para preservar a imagem do Império. Não poderia deixar outros morrerem nas mãos de homens que não se cumprimentam antes de sacar a espada ou usam de truques sujos para enganar os outros.

Este tipo de serviço é muito diferente pois é possível ver a realização da nossa visão de futuro sendo executada. Em alguns casos, optei por pegar o que encontrava já que isso levava aos investigadores a buscarem por assaltantes ou até parceiros nos negócios. Assim consigo desviar os homens que buscam o mal para lutarem entre si enquanto luto pelas pessoas que são boas.

No entanto também existia uma guerra por dinheiro que muitos não observaram e eu tinha uma queda por ela. Remover as pessoas certas poderia ser muito lucrativo para os negócios e portanto para o Império. Parte da arma nesta guerra é a língua, que deve estar tão afiada quanto uma katana. A palavra certa indica quem pode ser convencido a apoiar o Imperador ou está sendo coagido pelo Xogunato, ela também determina quem está ligado ao Xogunato e precisa ser removido. O trabalho engrandece o caráter de todos.

Aprendi então a lidar com as propriedades da família e usar estes recursos para a prosperidade do Império. O serviço ao Império paga bem, visto que samurais estão em uma casta melhor que o simples trabalhador. Eu tenho algumas posses mais que modestas, desejo que não me entendam mal, tudo o que faço, o faço para que o Império seja próspero. Assim vejo a melhoria contínua medida em crescimento, oportunidades e riqueza.

Até o momento já removi 20 apoiadores do Xogunato, foram 10 invasões com mortes em suas casas ou pousadas, 5 envenenamentos, 4 combates e 1 por sorte. Até a sorte parece estar ao meu lado pois um homem morreu quando meu viu sair das sombras. Em 2 momentos após sair dos locais encontrei homens procurando por alguém, os quais conseguir convencer de que eu não era quem eles procuravam e parti sem derramar mais nenhuma gota de sangue ou suor. A atitude mental certa ajuda a tomar as decisões certas nos momentos mais difíceis.

As pessoas que me apoiaram após a morte de minha família me ajudam com algumas destas tarefas, são outros samurais de Satsume e me indicam que passos tomar ou quem precisa ser removido.


Aspirações (o que você deseja para o futuro do seu personagem):
Desejo ser reconhecido como um apoiador do Imperador Meiji, não apenas um samurai, algo a mais.
As riquezas e o poder como um Daimyo.
Construir uma família a salvo das influências estrangeiras.

Temores (inseguranças e fobias do personagem):
O medo de não ser reconhecido como um apoiador e ser considerado um mero criminoso contra o governo Imperial. Assim os interesses de um seriam mais importantes do que do grupo.
Temo que as pessoas me vejam como um assassino inconsequente e não como alguém que remove aproveitadores que vendem o país para os estrangeiros. Sem visão de futuro ou conhecimento.
Me enganar com mulheres da vida. Uma intuição fraca.
Desonrar o Império e ser pego fazendo isso, pois mesmo que alguém precise fazer o serviço sujo, este não precisa aparecer como sendo sujo. A atitude mental certa.
Receio de que nem todos os estrangeiros sejam maus, pois como no código dos samurais ensina, todas as pessoas são boas.

Vícios:
Mulheres e mais levemente, o jogo.

Habilidades (em que o seu personagem é bom?):
Tenho a prática de:
+ atividades comuns para soldados,  
+ o manuseio da katana,
+ a preparação de venenos,
+ a escalada,
+ a abertura de portas,
+ o caminhar silencioso,
+ a administração,
+ a lei do Xogunato (sim, pois eles estão no controle agora),
+ a lábia, que já me livrou de encrencas no passado,
+ o hábito do jogo.


Pontos fracos:
Ainda tenho sonhos sobre o que houve com meu pai e sempre fico abalado com a sensação de que o perdi muito cedo.
Tenho um hábito de pegar lembranças dos serviços que fiz, algo como uma coleção de memórias.
A cobiça em meu coração mostra necessidade por mais dinheiro.
Minha tentação ainda são as mulheres.


(Post original: Christiano Keller)

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